PÓS-OPERATÓRIO NO TRANSPLANTE PULMONAR
DOI:
https://doi.org/10.63483/rp.v33i4.289Palavras-chave:
Transplante pulmonar, pós-operatório de transplante pulmonar, imunossupressão no transplante pulmonar, disfunção primária do enxerto pulmonar, disfunção crônica do enxerto pulmonarResumo
O manejo clínico do paciente transplantado pulmonar compartilha princípios com o de outros enxertos, especialmente em relação à imunossupressão, ao risco infeccioso e à vigilância de rejeição. O manejo do paciente transplantado necessita garantir os seguintes pontos principais: A prevenção ou tratamento da disfunção primária do enxerto (PGD – Primary Graft Dysfunction); ajuste da profilaxia antimicrobiana adequada, visando nesse momento principalmente cobrir bactérias presentes no pulmão enxertado, guiando-se em culturas coletadas no momento da captação do órgão e durante a cirurgia; controle adequado da dor; atenção à função renal e cardíaca; extubação e mobilização precoce. A longevidade e a qualidade de vida do paciente transplantado estão diretamente ligadas ao reconhecimento precoce das complicações, como a rejeição aguda, disfunção crônica do enxerto, neoplasias e insuficiência renal, bem como à adesão sustentada ao tratamento e ao suporte multiprofissional.


