Aspergilose Mediastinal e Vertebral em Paciente Imunocompetente – Desafio Diagnóstico em Paciente de Alto Risco Perioperatório
DOI:
https://doi.org/10.63483/rp.v32i2.5Palavras-chave:
Aspergilose, aspergilose mediastinal, aspergilose vertebral, aspergilose tratamentoResumo
Infecções por Aspergillus spp. estão frequentemente associadas a algum estado de imunossupressão. A infecção vertebral por esses agentes é a forma mais frequente de aspergilose óssea, sendo o diagnóstico, por vezes, desafiador. Embora a infecção óssea pelos Aspergilus spp. seja incomum, o acometimento vertebral é a forma de osteomielite mais frequente, além de associada a mortalidade considerável (cerca de 25%). Estima-se que a doença óssea representa cerca de 3% dos casos de aspergilose invasiva. O diagnóstico da doença pode ser confirmado pelo isolamento do germe via exame direto e/ou cultura para fungos em fragmento ósseo ou coleção adjacente ao local acometido. A espécie isolada na maioria dos casos é o A. fumigatus. Trata-se no mínimo por 8 semanas, mas há relatos de extensão por mais de 6 meses, a depender de melhora clínica. Classicamente, a cirurgia é indicada de forma individualizada em casos de instabilidade vertebral ou sintomas neurológicos em progressão, embora historicamente o tratamento farmacológico e cirúrgico tenha sido indicado em combinação na maioria dos casos relatados.2,3